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  • Foto do escritorCamile Just

Economia Prateada: uma era de Negócios para os novos maduros



Antes eles eram chamados de idosos. Depois de 3º idade, que logo em seguida mudou para ‘melhor idade’. Agora eles são os ‘novos maduros’: uma geração de homens e mulheres, com mais de 60 anos e uma vida ativa, que representam um mercado consumidor promissor, que demandam soluções específicas para a sua faixa-etária.

Quem deseja empreender com foco nesse público, vai precisar de conhecer este mercado:

Segundo a ONU, o mundo tinha 962 milhões de habitantes com mais de 60 anos em 2017. Em 2050, esse número passará para 2,1 bilhões, que representará 25% da população mundial.

No Brasil, atualmente há 30,3 milhões de idosos e estima-se que esse número saltará para 68,1 milhões em 2050, quando será o 6o país com mais idosos no do planeta.

E esta é uma ótima notícia!

Ter mais de sessenta anos hoje em dia não é mais sinal de velhice, mas de maturidade.

Pessoas nessa faixa etária são bastante ativas: trabalham, namoram, estudam, fazem academia, têm boa relação com a tecnologia.

Um dado bastante relevante é que uma parcela significativa da população sênior está conectada: 58% dos idosos brasileiros têm acesso à internet através de seus smartphones.

Ou seja, a geração dos maduros faz tudo o que os mais jovens fazem, porém com mais experiência de vida.

E também possuem necessidades diferentes de outras faixas etárias em relação a produtos e serviços.

Um futuro sustentável precisa incluir esse público na economia e no empreendedorismo

O ser humano sempre quis viver mais e melhor, fatores como a longevidade, a crescente mudança nos modelos de trabalho e a possibilidade de contribuírem para negócios que geram impacto para a sociedade farão com que cada vez mais os seniores vejam o empreendedorismo como um caminho viável.

O empreendedorismo representa uma das formas mais relevantes de empoeiramento das pessoas na terceira idade.

O ato de empreender, além de reforçar as liberdades garantidoras da cidadania, ainda potencializa a ideia de manter essa parcela da população dentro da economia produtiva, contribuindo para a sua independência financeira e uma aposentadoria mais ativa, através do estímulo ao desenvolvimento das competências empreendedoras.

De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor realizada no Brasil pelo Sebrae, a proporção de donos de negócio com 65 anos ou mais é 7% do total no Brasil, o que dá cerca de 2,2 milhões de empreendedores.

Por isso, empreendedores de impacto podem olhar para este segmento que se denomina Economia Prateada, definida pela Oxford Economics, como a soma de todo o movimento financeiro das pessoas com mais de 50 anos, incluindo os produtos e serviços que consomem ou virão a consumir. É uma economia que movimenta US$ 7,1 trilhões anuais no mundo inteiro.

Nos EUA, a economia prateada representa mais de 25% do consumo. No Brasil, já movimenta cerca de R$1,6 tri/ano;

Este público possui necessidades específicas em diversos setores, e para os que pensam em empreender, alguns desses negócios promissores são:

  • Aplicativos de relacionamento;

  • Consultoria nas áreas de beleza e bem estar;

  • Educação (principalmente cursos livres);

  • Gestão da saúde (incluindo mental);

  • Habitação (por exemplo, soluções como cohousing)

  • Inclusão no mercado de trabalho e empreendedorismo;

  • Mobilidade;

  • Opções de lazer;

  • Planos de saúde;

  • Assessoria financeira e seguros;

Estamos falando de um mercado quase intocado: pois há poucos serviços e produtos desenvolvidos especificamente para este público e que satisfaçam as suas necessidades e os seus anseios.

Ainda é um “oceano azul”, em que empreendedores pioneiros podem conquistar mercado mais rapidamente.

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