top of page
Buscar
  • Foto do escritorCamile Just

Os princípios do Marketing Consciente na construção dos novos negócios

Atualizado: 2 de dez. de 2020


O que você cria, além de produtos e serviços? De que forma o seu trabalho impacta o contexto do seu negócio? Como você comunica essas micro transformações?


Já faz algum tempo que o mercado consumidor não busca apenas produtos e serviços que resolvam suas necessidades.


Cada vez mais os consumidores estão em busca de marcas responsáveis e éticas que compartilham dos seus valores.


E é aí que entra o conceito do Marketing Consciente, na responsabilidade social de fazer com que o marketing seja um meio de executar produtos e serviços que auxiliem a sociedade e o mundo.


Com o propósito de ressignificar o Marketing - partindo de uma abordagem bastante diferente de tudo que já estudamos, vivenciamos e vimos por aí - a australiana Carolyn Tate, em seu livro “Marketing Consciente – Como Criar um Negócio Incrível com uma Nova Abordagem” - busca desconstruir o marketing convencional, que muitas vezes é tido como um sinônimo de atitudes falsas e manipuladoras com o único foco no lucro, a qualquer custo.


Sustentado por 5P’s - Pessoal, Produto, Pessoas, Promoção e Propósito - o Marketing Consciente é um meio de executar estratégias de promoção de produtos, serviços, negócios e marcas com propósito.


Na prática, trata se de uma alternativa sustentável de posicionamento que propõe micro transformações através da propagação de ideias que criam empatia com o público.


“Acredito que o marketing é, na verdade, o ingrediente mais essencial para a construção de um negócio consciente. Ele é responsável pela forma como seus clientes, fornecedores, funcionários e comunidade percebem você.” Carolyn Tate


O ciclo do Marketing Consciente


Este modelo é projetado como um ciclo ininterrupto e interminável que está continuamente em movimento.


Tudo, no entanto, decorre do propósito, a base que determina toda tomada de decisão.

É um modelo de alto nível que se sobrepõe a várias áreas e questões mais profundas que precisam ser consideradas para cada elemento.


Por exemplo, o Propósito (Por Que) é o precursor para definir sua visão e valores, enquanto o Produto (O Que) é o precursor para considerar sua experiência de atendimento ao cliente e assim por diante.


Seja você alguém que acaba de sair do mundo corporativo e está começando um negócio por conta própria, esse modelo pode ser aplicado de maneira útil:


Pessoal (Você):

No centro das decisões em seus negócios está a sua constante motivação por crescimento e desenvolvimento pessoal e o seu compromisso com a evolução diária da sua consciência.


Propósito (Por quê)

O propósito é sobre o que você defende e como sua empresa fará a diferença no mundo. Sua comunicação deve alinhar-se com seu propósito.


Produto (O Quê)

Seus produtos e serviços são a manifestação do seu propósito. Seu objetivo deve ser o de criar produtos e serviços tão bons e tão atraentes que as pessoas simplesmente queiram se juntar ao seu grupo.


Pessoas (Quem)

É imprescindível que o seu produto ou serviço seja construído com o seu cliente ideal em mente, mas ele também deve ser construído com todas as partes envolvidas com o negócio: sua comunidade, fornecedores, funcionários, investidores e até mesmo seus “concorrentes”.


Promoção (Como)

Embora a promoção seja essencial ao marketing, ela tende a ser tornar mais autêntica se você se concentrar continuamente nos outros quatro elementos.


Um futuro mais consciente


Em 2019, das 10 tendências lançadas no relatório sobre tendências de consumo da Euromonitor International, cinco estavam diretamente relacionadas a um consumo mais consciente e sustentável.


Essa mudança não vai acontecer no futuro, ela está acontecendo agora e as marcas que não se adequam acabam ficando atrasadas.


Em muitos aspectos, há quem acredite que a pandemia foi uma verdadeira ‘aceleradora de futuro’.


E quando falamos em tendências fica fácil enxergar como essa transformação, acelerada pela pandemia, contribuiu para a sobrevivência de inúmeras empresas, que puderam dar continuidade ou adaptar seu negócio de forma digital.


Muitos empreendimentos tiveram que se reinventar e provavelmente, precisaram considerar a relevância do negócio e como os serviços realmente podem agregar na vida dos consumidores.


Após essa crise, acredita se que um futuro mais consciente nos espera e, seguindo as evidências, os negócios precisarão lidar com um público que já não compra por comprar, mas considera toda a experiência e implicações do que consomem.


E quando falamos de experiência, falamos de valores, de responsabilidade com as pessoas e com o mundo a nossa volta.

235 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page